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O luto que poucos entendem

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     Em 2016 perdi um bebê. A médica falou, rispidamente, pra eu parar de chorar, como não consegui e lamentei por que teria que dar a notícia pras minhas filhas, ela tentou me consolar dizendo que o cachorrinho da filha dela morreu, e ela pensava que a filha fosse sofrer, mas a menina estava bem. Então, era pra eu parar de chorar por que minhas filhas nem iam sofrer muito.      Protagonismo feminino durante a gravidez vai além de escolher a via de parto. É ter consciência de direitos e informação para ter suporte na hora de fazer escolhas difíceis, como quando a gestação é interrompida, bem como identificar e parar manifestações de abuso e violência, sejam elas verbais ou não verbais.      Há muitas variáveis quando se fala em luto perinatal. A história dos pais, se a gravidez foi rejeitada, desejada, planejada ou surpresa, o repertório emocional da mãe, a maturidade do relacionamento que gerou a gravidez e o ambiente, ah... O ambiente, essa...